Os 85 anos da Rádio Espírito Santo, completados nesta terça-feira (14), foram comemorados com festa no pátio da emissora. O evento contou com bolo e, é claro, agradecimentos dos gestores à equipe que faz da rádio a “companheira de todas as horas” do público capixaba.
Igor Pontini, diretor-geral da Fundação Carmélia Maria de Souza de Cultura e Comunicação Pública, destacou na ocasião que o momento não é apenas de celebrar a importância histórica da emissora, a mais antiga do Estado, mas, sobretudo, de desenhar o seu futuro.
“A gente está projetando o futuro e em todo o planejamento a gente leva em conta o fato de que a Espírito Santo FM é um patrimônio. Assim, hoje é dia de agradecer a todos que trabalham ou trabalharam aqui, pois esse patrimônio não existiria se não fossem esses profissionais”, disse.
A Rádio Espírito Santo migrou para o espectro FM em setembro de 2023 e, dentro de um projeto de modernização da comunicação pública, passa atualmente por uma série de reformulações em sua programação. Em breve, a emissora passará a ser administrada pela Fundação Carmélia, assim como a TVE Espírito Santo.
Saul Josias, diretor setorial, recordou que profissionais de grande destaque já atuaram ou atuam hoje na rádio Espírito Santo. “É um orgulho muito grande estar na equipe. A rádio tem uma importância enorme para o público capixaba, muita gente de referência na comunicação passou e ainda passa por aqui. Nosso trabalho agora é, fazendo um trocadilho, manter a rádio cada vez mais antenada! Nos modernizamos nos equipamentos, linguagem, programação musical, mas não esquecemos nosso objetivo principal, que é agradar o ouvinte”, disse Saul.
Daniel Castanheira, gerente da emissora, conta estar bastante entusiasmado com a estreia de novos programas da rádio – eles serão lançados a partir do próximo sábado, com a estreia de “Espírito Soul”, comandado por Saul Josias. “É maravilhoso ver cada vitória, cada dificuldade superada nesse processo de modernização da rádio ancorado em patrimônio que não é apenas físico, mas principalmente de conteúdo”, comemora.
O radialista Jairo Peçanha, de 76 anos, aproveitou a ocasião para homenagear os colegas que, como ele, fazem uma longa carreira na Espírito Santo – alguns têm mais de 40 anos de casa. Ele recorda que acompanha a emissora desde a pré-adolescência, quando, com cerca de 12 anos, ia assistir ao programa “Paraíso Infantil” no auditório da rádio, à época no Centro de Vitória. “Fui crescendo e continuei acompanhando. Mais tarde, lembro que gostava de ir à rádio para assistir aos shows de artistas que vinham do Rio de Janeiro. Tenho muito carinho pela emissora”, conta Peçanha, que é radialista desde 1978.
Texto: Maíra Piccin
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